quarta-feira, 12 de junho de 2013


DO MORRO DA GUIA...

30 – RUMO A PORTO ALEGRE

Quanto às passagens vale registrar que movimentamos toda a  estação rodoviária. Juntou um grupo de pessoas, uma verdadeira comissão, incluindo o funcionário da empresa de  ônibus, opinando alternativas. A mais original foi a de um cobrador: “Vocês veem e eu tentarei uma cortesia com o fiscal da linha... o pior que pode acontecer é vocês serem presos...!”.  Até que um motorista viu a solução: nós pagaríamos só o trecho em que o fiscal adentrasse e permanecesse no ônibus. Palpite aceito. Eram 18:00 horas.

Domingo, 03 de novembro.  Saíramos de Uruguaiana pouco depois das dezoito, sob um vasto céu vermelho, atravessando o pampa gaúcho. Conforme combinado, desembolsamos o equivalente a um terço do valor da passagem, justamente no trecho que foi fiscalizado. Houve uma parada em Santa Maria para ao jantar. Três PFs com bastante feijão. Nessa parada, conversando com um estudante, fomos informados dos últimos acontecimentos em nossa terra. As mais tristes notícias foram sobre as mortes de Manoel Bandeira e de Sergio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Chegamos em Porto Alegre de manhã e caía uma chuva bem fina; mesmo assim, exultamos pois passaríamos o domingo com nossos amigos Ricardo e Marlene. 

O encontro com o casal  foi muitíssimo alegre e em sua casa a conversa durou todo o dia, tendo varado a noite e invadido a madrugada .

2ª Feira, 04/11 – Enquanto o Lauro e eu líamos, pela ordem, Paulo Mendes Campos e Drumond de Andrade¸o Carlos saiu com o Ricardo para providências de transporte junto ao CAN da FAB que, se mostrou  extremamente complicado uma vez que havia fila de espera de 30 dias. Alguns membros do Grêmio Estudantil nos ofertaram passagens até Caxias do Sul e, providenciada pelo Ricardo, levamos carta de apresentação para uma empresa de transportes.

Despedimo-nos de nossos amigos com um “até breve” e adentramos ao ônibus com destino  à terra do vinho e da Festa da Uva. Lá chegando, localizamos a empresa onde fomos informados que só haveria carona para duas pessoas. Pela segunda vez teríamos que nos separar.

                                                                      Continua...





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