domingo, 26 de maio de 2013

DO MORRO DA GUIA AOS ANDES... DE CARONA  -- 03 – AJUDA DA IMPRENSA -- Uma incrível coincidência ocorreu durante a estada em Curitiba e não podemos deixar de narrá-la. Na noite anterior o Carlos queria encontrar um amigo -do Rio- chamado Nicolau. Não lembrava do sobrenome e muito menos do endereço. Saímos às ruas perguntando a todos que por nós cruzassem. “Conhece o Nicolau?...” Motivos de riso, claro. Meia hora depois, o Carlos avistou um casal que se aproximava e correu em direção a eles. “Esta camisa é do Nicolau...”, gritou para o rapaz. E o pobre adolescente, apavorado, “É verdade... ele me emprestou”. E assim, desse modo absurdo, encontrou o seu amigo. Um novo dia. Com passagens de ônibus concedidas pela Prefeitura embarcamos em direção à Guarapuava. Eram 16:30h e líamos a reportagem da TRIBUNA a nosso respeito com a manchete: DE CARONA ELES VÃO AO EXTERIOR. Em Guarapuava nos dirigimos ao Quartel do Exército e após apresentação de documentos, revista nas mochilas e de ler a reportagem do jornal , o Oficial de Dia nos convidou a adentrar ao rancho. Alimentados, fomos conhecer o Comandante do regimento, um homem culto, amante das Artes e que nos indicou ao Prefeito local. Deste, ganhamos passagens até Cascavel. Como partiríamos à noite voltamos ao Quartel pois não era nada agradável andar à toa, de mochilas sob um sol forte e uma poeira vermelha e fina. O Comandante, Major Munhoz, ordenou que chamassem o Oficial de serviço e quando este chegou ouvimos o seguinte diálogo: - Tenente, faça as honras da casa pois tenho que sair. Os rapazes vão jantar com vocês no Cassino. Mande preparar tudo... Tomamos um bom banho; percorremos o interior do Regimento e a capela que, por sinal, merece um destaque: O Cristo, de madeira, num trabalho artesanal fabuloso. A Via Sacra, distribuída pelas paredes laterais era obra de um ex-soldado. O altar original, solto,” levitando” aos pés do crucifixo. Tudo muito simples e de extrema leveza. Chegou o momento de jantar. Antes porém de passarmos à Cantina tomamos um drinque com os Oficias, todos jovens e curiosos com os detalhes de nossa aventura. Em seguida fomos conduzidos até a Rodoviária. O relógio marcava 23:00h quando subimos os degraus do ônibus que nos levaria a Cascavel. -- Continua...

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